Doenças
IDENTIFICANDO SINAIS E SINTOMAS

Mesmo para aquaristas mais experiêntes, tanto com o aquário ou com os peixes, quando existe desconfiança sobre a ocorrência de alguma doença, devemos procurar um profissional especializado, geralmente lojas especializadas, para que ele aponte o tratamento correto. Diagnosticar e tratar as doenças pode parecer simples, mas a realidade é que, caso haja algum engano, isso pode piorar os sinais clínicos, ou até mascará-los, impedindo o diagnóstico e tratamento corretos.
Existem doenças bastante comuns e corriqueiras em aquários, como o íctio, que podem ser combatidas com a simples atitude de modificar as características da água, como temperatura, sem a necessidade de utilizar nenhum outro método. Infelizmente, nem todos os casos são tão simples, e há alguns problemas em aquários para os quais é necessário o uso de antibióticos e um aquário hospital para administração dos medicamentos, sem o qual o tratamento será ineficaz. Muitas doenças, aliás, a grande maioria delas, se manifestam quando as condições da água do aquário começam a ficar ruins para os peixes, tornando o ambiente inaceitável para os seus moradores.
AS DOENÇAS MAIS COMUNS EM AQUÁRIOS
Íctio
O que é: doença provocada por um parasita, Ichthyophthirius multifillis, que atinge a pele, as barbatanas e as brânquias dos peixes. É muito comum em peixes ornamentais de água doce.
Sinais: os peixes com sinais de íctio começam a se esfregar nas partes do aquário para se coçar. O segundo sinal é o aparecimento de pontos brancos pelo corpo do peixe, que vão aumentando em número e tamanho; parecem pequenos cogumelos. A doença é bem contagiosa, mortal, mas de fácil tratamento.
Tratamento: parasiticida na dosagem recomendada no rótulo, aplicado no próprio aquário principal, na maioria dos caso o simples aumento da temperatura da água para 31 graus por um período de 7 dias é suficiente para acabar com a infestação do parasita.

Verme Âncora
O que é: o “verme âncora”, também conhecido como Lérnea, é uma doença muito comum na piscicultura de corte, mas que tem uma incidência considerada alarmante também em peixes ornamentais. A Lérnea é um ectoparasita que não tem predileção pelo seu hospedeiro, ou seja, não faz distinção entre os peixes e pode acometer a grande maioria das espécies. Peixes de couro como os Catfishes, as Carpas Koi e os Kinguios são mais suscetíveis, mas isso não isenta de perigo os demais peixes de aquário
Sinais: normalmente o verme aparece fixado na nadadeira dorsal do peixe, parecendo atravessar essa nadadeira. O verme pode medir aproximadamente 6 mm de comprimento por 1 mm de diâmetro.
Tratamento: remover o verme. Para isso, pode ser usada uma pinça ou outro instrumento equivalente. O mais fácil é separar um pano limpo e utilizá-lo para imobilizar e segurar o peixe, deixando apenas a área infectada exposta para que, dessa maneira, você possa remover o verme com o auxílio da pinça. Pingar um antisséptico comum no local é uma boa medida para evitar infecções; depois, é só devolver o peixe ao aquário.

Veludo
O que é: A doença do Veludo, também conhecida como Odiniose é causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Esse protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura.
Sinais: o peixe começa a se esfregar em objetos no aquário para conseguir se coçar, forma-se em questão de horas uma fina película, de aspecto bem parecido com o de veludo - por isso o nome popular da doença -, que começa a cobrir o corpo do peixe. Essa doença se espalha de forma muito rápida e é extremamente mortal.
Tratamento: aumentar a temperatura da água até 31 °C, lembrando que toda mudança na temperatura da água deve ser gradual, não aumentando mais de 2 °C por dia. Colocar sal grosso na água, medida que só deve ser utilizada desde que o aquário não tenha peixes de fundo (Limpa-vidros, Cascudos e Corydoras) e usar parasiticida.

Fungo
*O que é: os fungos que atingem peixes ornamentais em aquários são diversos, são um grupo de organismos chamados heterotróficos, pois utilizam tanto a matéria viva como a matéria morta para seu crescimento e reprodução. Podem ser encontrados em qualquer ambiente – água salgada ou doce, em baixa ou alta temperatura - e por isso são tão difíceis de serem eliminados, por se adaptarem bem a qualquer ambiente.
Sinais: o peixe parece ter algumas partes do corpo tomadas por uma espécie de algodão branco.
Tratamento: o primeiro passo é substituir 50% da água do aquário, com o intuito de substituir toda ela sendo 20% por dia até que o problema tenha sido resolvido. Usar fungicida e bactericida sempre na dosagem recomendada no rótulo ou por um profissional que acompanhe o seu aquário. Pode usar sal grosso se no aquário não houver peixes de fundo. Aumentar em até 3 °C a temperatura do aquário, sendo 1,5 °C por dia, nunca ultrapassando a temperatura máxima de 31 °C.


Superabundância de Sangue
O que é: também conhecida como anel hiperêmico, ou Chondrococcus. Essa doença que ataca os peixinhos de aquários ornamentais é ocasionada por uma bactéria, antigamente chamada de Chondrococcus columnaris. Quase todas as espécies de peixes tropicais estão sujeitas a essa doença.
Sinais: muito comum em Kinguios. É típico sinal de má qualidade da água. Aparecem riscas vermelhas, de sangue, principalmente na nadadeira da cauda do peixe.
Tratamento: trocar água sifonando o fundo, diariamente, até resolver o problema. Não precisa que seja trocada toda de uma vez, pode-se começar com 50% e então ir sempre substituindo 20%. Diminuir a alimentação. Se possível, substituir pela alimentação por artêmias vivas.

Degeneração das nadadeiras
O que é: pode ocorrer devido à presença de inúmeros tipos de fungos e bactérias que se alimentam dos peixes.
Sinais: apodrecimento dos tecidos das nadadeiras, que se apresentam como que comidas.
Tratamento: troca de água e limpeza do aquário. Sal grosso, desde que não haja peixes de fundo. Fungicida e bactericida na dosagem recomendada no rótulo. A alimentação deve ser feita com artêmias vivas por alguns dias.

Dactylogyrus
O que é: infestação por pequenos parasitas, de vários tipos e várias famílias, praticamente invisíveis a olho nu, que costuma ocorrer nas membranas das brânquias. Muito difícil de erradicar, justamente pelos parasitas serem de vários tipos.
Sintomas: nas brânquias aparecem filamentos muitos finos, e estas começam a ficar bem vermelhas, com um aspecto de irritação. Podem aparecer fungos na região atacada.
Tratamento: esse é o tipo de caso que requer não apenas o uso de medicamento antibiótico, mas também de um aquário hospital. No aquário principal, deve-se aumentar a oxigenação, e tratar com fungicida, bactericida e parasiticida. Aumentar 2 °C a temperatura da água, até no máximo 31 °C. Se não houver peixes de fundo, é possível usar sal grosso.

Aeromonas
O que é: uma bactéria gram-negativa, considerada oportunista tanto para os seres humanos quanto para animais, especialmente peixes, já que são amplamente distribuídas pelo ambiente aquático.
Sinais: as nadadeiras dos peixes vão sendo comidas das pontas até o corpo, pode existir uma borda vermelha, de sangue, na região que está sendo atacada; o corpo do peixe aparece com um anel branco, normalmente ao redor do dorso.
Tratamento: a doença é bastante contagiosa e causada por bactérias do gênero Aeromonas. É o tipo de doença que funciona como uma epidemia de gripe para os seres humanos: muitos dos peixinhos são contaminados, mas outros ficam ilesos. Os contaminados em geral acabam morrendo se não forem tratados rapidamente. Dependendo da variedade da bactéria, a simples aplicação de bactericida e fungicida pode conter a doença, mas o garantido mesmo é o emprego de antibiótico.

obs Aquários requerem atenção e cuidados
É muito importante lembrar que a má qualidade da água está diretamente relacionada a muitas doenças que são típicas em aquários. A troca parcial de água, com água tratada, é sempre recomendada como umas das primeiras coisas a serem feitas na iminência de qualquer doença.
Então, tenha em mente que sempre antes do início de qualquer tratamento, o ideal é trocar em torno de 20% da água do aquário.
No caso da administração de medicamentos, deve-se retirar o carvão ativado do filtro, caso existente, para que este não remova de imediato os elementos da medicação.
E lembre-se, a empresa AquárioTop assessoria especializada em aquários e peixes ornamentais.

Fotografias, vídeos, fotos e textos sob Licença Creative Commons.
Para utilização é necessária autorização prévia via E-Mail.
Leovan Dielle
Responsável Técnico – AquárioTop
“SEU PEIXE COMO NA NATUREZA”

Mesmo para aquaristas mais experiêntes, tanto com o aquário ou com os peixes, quando existe desconfiança sobre a ocorrência de alguma doença, devemos procurar um profissional especializado, geralmente lojas especializadas, para que ele aponte o tratamento correto. Diagnosticar e tratar as doenças pode parecer simples, mas a realidade é que, caso haja algum engano, isso pode piorar os sinais clínicos, ou até mascará-los, impedindo o diagnóstico e tratamento corretos.
Existem doenças bastante comuns e corriqueiras em aquários, como o íctio, que podem ser combatidas com a simples atitude de modificar as características da água, como temperatura, sem a necessidade de utilizar nenhum outro método. Infelizmente, nem todos os casos são tão simples, e há alguns problemas em aquários para os quais é necessário o uso de antibióticos e um aquário hospital para administração dos medicamentos, sem o qual o tratamento será ineficaz. Muitas doenças, aliás, a grande maioria delas, se manifestam quando as condições da água do aquário começam a ficar ruins para os peixes, tornando o ambiente inaceitável para os seus moradores.
AS DOENÇAS MAIS COMUNS EM AQUÁRIOS
Íctio
O que é: doença provocada por um parasita, Ichthyophthirius multifillis, que atinge a pele, as barbatanas e as brânquias dos peixes. É muito comum em peixes ornamentais de água doce.
Sinais: os peixes com sinais de íctio começam a se esfregar nas partes do aquário para se coçar. O segundo sinal é o aparecimento de pontos brancos pelo corpo do peixe, que vão aumentando em número e tamanho; parecem pequenos cogumelos. A doença é bem contagiosa, mortal, mas de fácil tratamento.
Tratamento: parasiticida na dosagem recomendada no rótulo, aplicado no próprio aquário principal, na maioria dos caso o simples aumento da temperatura da água para 31 graus por um período de 7 dias é suficiente para acabar com a infestação do parasita.

Verme Âncora
O que é: o “verme âncora”, também conhecido como Lérnea, é uma doença muito comum na piscicultura de corte, mas que tem uma incidência considerada alarmante também em peixes ornamentais. A Lérnea é um ectoparasita que não tem predileção pelo seu hospedeiro, ou seja, não faz distinção entre os peixes e pode acometer a grande maioria das espécies. Peixes de couro como os Catfishes, as Carpas Koi e os Kinguios são mais suscetíveis, mas isso não isenta de perigo os demais peixes de aquário
Sinais: normalmente o verme aparece fixado na nadadeira dorsal do peixe, parecendo atravessar essa nadadeira. O verme pode medir aproximadamente 6 mm de comprimento por 1 mm de diâmetro.
Tratamento: remover o verme. Para isso, pode ser usada uma pinça ou outro instrumento equivalente. O mais fácil é separar um pano limpo e utilizá-lo para imobilizar e segurar o peixe, deixando apenas a área infectada exposta para que, dessa maneira, você possa remover o verme com o auxílio da pinça. Pingar um antisséptico comum no local é uma boa medida para evitar infecções; depois, é só devolver o peixe ao aquário.

Veludo
O que é: A doença do Veludo, também conhecida como Odiniose é causada pelo protozoário Oodinium pilullaris. Esse protozoário também costuma se manifestar quando ocorrem quedas bruscas de temperatura.
Sinais: o peixe começa a se esfregar em objetos no aquário para conseguir se coçar, forma-se em questão de horas uma fina película, de aspecto bem parecido com o de veludo - por isso o nome popular da doença -, que começa a cobrir o corpo do peixe. Essa doença se espalha de forma muito rápida e é extremamente mortal.
Tratamento: aumentar a temperatura da água até 31 °C, lembrando que toda mudança na temperatura da água deve ser gradual, não aumentando mais de 2 °C por dia. Colocar sal grosso na água, medida que só deve ser utilizada desde que o aquário não tenha peixes de fundo (Limpa-vidros, Cascudos e Corydoras) e usar parasiticida.

Fungo
*O que é: os fungos que atingem peixes ornamentais em aquários são diversos, são um grupo de organismos chamados heterotróficos, pois utilizam tanto a matéria viva como a matéria morta para seu crescimento e reprodução. Podem ser encontrados em qualquer ambiente – água salgada ou doce, em baixa ou alta temperatura - e por isso são tão difíceis de serem eliminados, por se adaptarem bem a qualquer ambiente.
Sinais: o peixe parece ter algumas partes do corpo tomadas por uma espécie de algodão branco.
Tratamento: o primeiro passo é substituir 50% da água do aquário, com o intuito de substituir toda ela sendo 20% por dia até que o problema tenha sido resolvido. Usar fungicida e bactericida sempre na dosagem recomendada no rótulo ou por um profissional que acompanhe o seu aquário. Pode usar sal grosso se no aquário não houver peixes de fundo. Aumentar em até 3 °C a temperatura do aquário, sendo 1,5 °C por dia, nunca ultrapassando a temperatura máxima de 31 °C.


Superabundância de Sangue
O que é: também conhecida como anel hiperêmico, ou Chondrococcus. Essa doença que ataca os peixinhos de aquários ornamentais é ocasionada por uma bactéria, antigamente chamada de Chondrococcus columnaris. Quase todas as espécies de peixes tropicais estão sujeitas a essa doença.
Sinais: muito comum em Kinguios. É típico sinal de má qualidade da água. Aparecem riscas vermelhas, de sangue, principalmente na nadadeira da cauda do peixe.
Tratamento: trocar água sifonando o fundo, diariamente, até resolver o problema. Não precisa que seja trocada toda de uma vez, pode-se começar com 50% e então ir sempre substituindo 20%. Diminuir a alimentação. Se possível, substituir pela alimentação por artêmias vivas.

Degeneração das nadadeiras
O que é: pode ocorrer devido à presença de inúmeros tipos de fungos e bactérias que se alimentam dos peixes.
Sinais: apodrecimento dos tecidos das nadadeiras, que se apresentam como que comidas.
Tratamento: troca de água e limpeza do aquário. Sal grosso, desde que não haja peixes de fundo. Fungicida e bactericida na dosagem recomendada no rótulo. A alimentação deve ser feita com artêmias vivas por alguns dias.

Dactylogyrus
O que é: infestação por pequenos parasitas, de vários tipos e várias famílias, praticamente invisíveis a olho nu, que costuma ocorrer nas membranas das brânquias. Muito difícil de erradicar, justamente pelos parasitas serem de vários tipos.
Sintomas: nas brânquias aparecem filamentos muitos finos, e estas começam a ficar bem vermelhas, com um aspecto de irritação. Podem aparecer fungos na região atacada.
Tratamento: esse é o tipo de caso que requer não apenas o uso de medicamento antibiótico, mas também de um aquário hospital. No aquário principal, deve-se aumentar a oxigenação, e tratar com fungicida, bactericida e parasiticida. Aumentar 2 °C a temperatura da água, até no máximo 31 °C. Se não houver peixes de fundo, é possível usar sal grosso.

Aeromonas
O que é: uma bactéria gram-negativa, considerada oportunista tanto para os seres humanos quanto para animais, especialmente peixes, já que são amplamente distribuídas pelo ambiente aquático.
Sinais: as nadadeiras dos peixes vão sendo comidas das pontas até o corpo, pode existir uma borda vermelha, de sangue, na região que está sendo atacada; o corpo do peixe aparece com um anel branco, normalmente ao redor do dorso.
Tratamento: a doença é bastante contagiosa e causada por bactérias do gênero Aeromonas. É o tipo de doença que funciona como uma epidemia de gripe para os seres humanos: muitos dos peixinhos são contaminados, mas outros ficam ilesos. Os contaminados em geral acabam morrendo se não forem tratados rapidamente. Dependendo da variedade da bactéria, a simples aplicação de bactericida e fungicida pode conter a doença, mas o garantido mesmo é o emprego de antibiótico.

obs Aquários requerem atenção e cuidados
É muito importante lembrar que a má qualidade da água está diretamente relacionada a muitas doenças que são típicas em aquários. A troca parcial de água, com água tratada, é sempre recomendada como umas das primeiras coisas a serem feitas na iminência de qualquer doença.
Então, tenha em mente que sempre antes do início de qualquer tratamento, o ideal é trocar em torno de 20% da água do aquário.
No caso da administração de medicamentos, deve-se retirar o carvão ativado do filtro, caso existente, para que este não remova de imediato os elementos da medicação.
E lembre-se, a empresa AquárioTop assessoria especializada em aquários e peixes ornamentais.

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Leovan Dielle
Responsável Técnico – AquárioTop
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