Plantados
AQUÁRIO PLANTADO O QUE É?
Podemos definir com “Plantado” um aquário onde a preocupação principal do aquarista é proporcionar um ambiente voltado para o crescimento e desenvolvimento de plantas aquáticas saudáveis, onde os equipamentos e parâmetros físico-químicos levam sempre em consideração este objetivo básico, crescimento das plantas . Apesar disso, qualquer “aquário plantado” pode e deve manter as mais variadas espécies de peixes, desde que observemos se o hábito alimentar é compatível, se não são “herbívoros” e que consequentemente possam comer todas as mudas do aquário.
Podemos eleger os “Tetras” como os principais candidatos a povoar um aquário plantado, mas outros peixes tais como os, apistogramas, acarás,kribensis, Ciprinodontídeos, como comedor de alga chinês, Flying Fox, Labeo bicolor, frenatus, etc...também são excelentes escolhas.
O Aquarismo plantado tem inúmeras variações, e estilos entre os quais citamos:
HOLANDÊS: Neste estilo se observa a preocupação especial quanto à saúde das plantas, levando em consideração as necessidades nutricionais, montando o ”layout” agrupando-as por grupos, como por exemplo: Plantas que necessitam de muita luz, plantas de áreas sombrias, plantas com crescimento rápido, plantas que suportam a ausência de injeção de CO2 etc...Caracteriza-se por uma quantidade incrivelmente grande de plantas com crescimento luxuriante, onde não existe grande preocupação com o hardscape.
NATURE AQUARIUM – AQUAPAISAGISMO:
Este estilo foi desenvolvido pelo aquapaisagista japonês Takachi Amano, e tem nele a principal referencia mundial, atualmente existem vários concursos nacionais e internacionais em que são premiadas as mais belas montagens, levando em consideração as proporções do layout e a criatividade do aquarista. Neste estilo o aquapaisagista procura trazer para o aquário pequenas porções da natureza.
IWAGUME: Podemos definir este estilo, como sendo a combinação de plantas e rochas, onde o layout é cuidadosamente composto por rochas de diversos tamanhos, formas e cores. O aquarista deve eleger a rocha central como ponto de partida e posteriormente colocar rochas menores para compor o esquema. Geralmente são utilizadas para compor o “iwagume” plantas carpete que adornam as rochas valorizando seu desenho e suas cores. Neste estilo também é de suma importância à utilização de substratos férteis e bons equipamentos de filtragem e injeção de CO2.
PREOCUPAÇÕES TÉCNICAS:
Iluminação: Certamente este é o fator mais importante, é onde se cometem os principais erros que levam a morte das plantas, o ditado “se o aquário está claro, é por que está bom” está absolutamente errado. Devemos sempre observar as necessidades das plantas principalmente a quantidade de “lumens” e a duração do “foto período”. Lembrem-se nossos olhos não conseguem medir a quantidade necessária para o bom desenvolvimento das plantas, consulte sempre o seu lojista de confiança que poderá ajuda-lo a encontrar o equilíbrio para seu aquário.
Devemos ter em conta que as plantas dependem, para crescerem, de um tipo de radiação que as lâmpadas comuns não emitem. Além disso, as lâmpadas fluorescentes comuns tipo luz do dia ou econômicas emitem radiações em comprimento de onda que favorecem o crescimento de algas indesejáveis.
Apesar de ser um tópico à parte, a filtração influencia diretamente na iluminação e consequentemente no fator de crescimento de suas plantas, tendo em vista o fato de o coeficiente de radiação que chega até a planta ser dependente de quão cristalina ela seja, uma vez que durante a penetração na água a luz sofre refração, sendo que pode variar de acordo com sua transparência, profundidade, tipo de luz emitida pela lâmpada etc...
FILTRAGEM: Existem vários modelos de filtro disponíveis, interno, hang-on ou do tipo canister. Filtro Canister é o modelo mais indicado para os aquários plantados não agitam demais a água havendo menos troca gasosa, eliminando menos Co2. Os canister possuem maior espaço para armazenamento de mídias filtrantes que em qualquer outro sistema. O ideal nos preocuparmos principalmente com a filtragem biológica e deixando em segundo plano a química, eliminando-se o uso de carvão. Se necessário usar algum tipo de resina filtrante. Os filtros fluidizados possuem uma mídia biológica extremamente eficaz, possuem uma área de superfície ampliada para fixação das bactérias nitrificantes, , mantém a água transparente e reduzem a níveis indetectáveis o nitrito e amônia.
AQUECIMENTO Podemos utilizar qualquer tipo de termostato, de boa qualidade preferencialmente os completamente submersíveis. A temperatura pode ser mantida na faixa de 25 a 28 graus Celsius. Variações de temperatura são prejudiciais para as plantas interferem em seu metabolismo, e causa doença nos peixes.
NUTRIENTES Devemos sempre utilizar substratos férteis de qualidade, que não liberam nutrientes na coluna de água. Existem vários tipos, alguns substratos requerem o uso de uma camada inerte para que fiquem isolados da coluna de água, no fundo do aquário, apenas as raízes das plantas retiram o necessário. Outro tipo de substrato que tem sido amplamente divulgado são os podem ficar diretamente em contato com a água, visto que não existe risco de liberação de nutrientes e proliferação de algas.
OBS: veja artigo específico sobre nutrição líquida para aquários plantados.
INJEÇÃO CO2: Este sistema é composto por um cilindro pressurizado com uma válvula de regulagem fina, um difusor para misturá-lo na água, conta-bolhas para medir aproximadamente a quantidade de Co2 que sai do cilindro e uma válvula solenóide ligada a um termostato, fechando a injeção de Co2 o gás durante a noite, e um Indicador de Co2, que nada mais é do que um teste que altera sua cor de acordo com a quantidade de Co2 presente na água, e permite que saibamos o nível ideal.
AQUÁRIOS PLANTADOS DE BAIXA MANUTENÇÃO "AQUÁRIOS LOW TECH"
1) INTRODUÇÃO
Ao pensarmos em aquários plantados, logo nos vem à mente belos layouts, com paisagismo milimetricamente planejado, um belo carpete na frente e plantas estrategicamente dispostas no meio e no fundo, dando um colorido todo especial ao ambiente em que são inseridos.
Muitas vezes o preço para se ter esse belo aquário, implica em equipamentos sofisticados que se resumem em iluminação forte, com lâmpadas especiais, injeção de gás carbônico, substrato fértil de qualidade e filtragem potente. Isso sem contar na manutenção com podas constantes, fertilização líquida e nas sagradas trocas parcial de água semanais. Enfim, exige-se certa dose de dedicação do aquarista.
Todavia, um novo conceito de aquarismo plantado tem se demonstrado bastante interessante. São os aquários montados com plantas menos exigentes nos quesitos iluminação e fertilização. Além disso, usa-se plantas de crescimento mais lento, o que evita a necessidade de podas constantes.
Tais aquários são classificados como "low tech" ou de baixa manutenção. Tal conceito é o inverso dos chamados aquários "high tech".
Podemos definir um aquário low-tech como o que não possuiu adição de gás carbônico iluminação intensa e o substrato não precisa ser necessariamente fértil. Os aquários "low tech" podem ser sustentados por processos biológicos naturais para fornecer às plantas os nutrientes necessários.
Tais aquários são de manutenção mais simples, pois dispensam:
- podas constantes: as plantas são de crescimento lento.
- fertilização: pode-se até dispensar substrato fértil. Fertilização líquida, só se o aquarista desejar e mesmo assim esporadicamente.
- poucos problemas com algas
- menor gasto com energia elétrica, devido a não necessidade de forte iluminação.
2) NUTRIENTES
A inexistência de injeção de CO2 somada á eventual ausência de substrato fértil, implica em um crescimento mais lento das plantas e, consequentemente a taxa de absorção de nutrientes pelas plantas também é minimizada. A maioria das plantas "low tech" conseguirão sobreviver com os resíduos dos peixes e restos de ração. Todavia, essa relação entre nutrientes e desenvolvimento das plantas pode encontrar defasagem em longo prazo. Diante desse quadro, revela-se conveniente acrescentar micro e macro nutrientes em pequenas quantidades a cada 10 dias em média. Existem no mercado diversos fertilizantes líquidos que exercerão esse papel com eficiência. A observação do aquarista é o melhor indicador da necessidade de acrescentar ou não algum fertilizante líquido.
Em aquários low tech com substrato fértil, a adição de fertilizantes líquidos pode ser dispensada ou minimizada.
3)ILUMINAÇÃO:
A iluminação de um aquário plantado deve ser dimensionada levando em consideração o sistema como um todo. As plantas são pouco exigentes nesse quesito. Além disso, não há nutrientes "sobrando" na água. Dessa forma, a iluminação deve ser moderada, de forma a evitar que sobre espaço para a proliferação de algas. Algo em torno de 0,2 a 0,5 watts por litro é o suficiente.
4) SUBSTRATO
O substrato pode ser inerte apenas, ou seja, cascalho de rio ou areia de filtro de piscina. O importante é que sejam neutros. O uso de substrato fértil é opcional, mas pode ser usado, principalmente se houver uma quantidade de plantas maior no aquário. A colocação de substrato fértil exigirá maior atenção para o risco de surgimento de algas. Uma alternativa para quem quer acrescentar substrato fértil com a opção de retirá-lo quando desejar, é usar o sistema de vasos. Corte garrafas pet na base, na altura que for mais conveniente. Coloque substrato fértil e cubra com areia. Coloque a planta nesse vaso improvisado e enterre no aquário.
5) FILTRAGEM
Deve ser dimensionada de acordo com os peixes que vão ser mantidos no aquário. Como em todo aquário plantado, sugerimos especial atenção na filtragem biológica. O mais importante é usar filtros com grande capacidade de armazenamento de mídias. O uso de cerâmicas de qualidade ajuda nesse quesito. Opte por vidro sintetizado ao invés de cerâmicas tradicionais. A filtragem química pode ser abolida, pois, caso existente, poderá absorverá nutrientes importantes para as plantas. Se ainda assim desejar fazê-la, use o Seachem purigen no lugar do carvão.
6) ESCOLHENDO AS PLANTAS
Esse é o ponto fundamental para o sucesso desse tipo de aquário. A opção deve ser baseada em plantas pouco exigentes no quesito iluminação e CO2. Se não houver substrato fértil, também se deve optar por plantas que dispensam um solo altamente nutrido.
Isso não significa pouca opção de plantas. Pelo contrário, existem diversas espécies de plantas hidrófilas e aquáticas que se encaixam nessa configuração.
Essa seção foi criada justamente para oferecer plantas para aquaristas que não possuem o mínimo exigido para um aquário plantado, mas pretendem usufruir da beleza representada por uma flora aquática bem dimensionada e da qualidade de água proporcionada.
7) Plantar
Este passo é o mais importante num aquário low-tech. É necessário plantar densamente o aquário, tão densamente que quando visto de cima, apenas seja possível ver 10-15% do substrato.
Devemos ter pelo menos 50% de plantas de crescimento rápido. Estas irão ajudar a absorver os nutrientes na coluna de água e ajudar no seu ciclo. À medida que as plantas de crescimento rápido crescem e se estabelecem, podemos ir alterando-as por outras espécies que desejemos manter. Deve-se sempre manter uma grande quantidade de massa vegetal. Podas drásticas podem levar a surtos de algas devido a uma mudança brusca na quantidade da massa vegetal presente no aquÁRIO.
8) FILTRO
Certifique-se que tem um bom filtro, com vazão adequada (4 a 5 vezes o volume do aquário por hora) e que este permite uma boa circulação de água. Isto ajuda a dispersar os nutrientes uniformemente entre as plantas e evita áreas estagnadas, onde as plantas não recebem nutrientes, definhando e dando origem a algas. Utilize um filtro sem carvão ativado, uma vez que este neutraliza os nutrientes presentes na coluna de água do aquário.
9) PEIXES
Depois de montar o aquário, aguarde entre três ou quatro semanas para ver como este se comporta e para ver como as plantas reagem. Verifique também se os parâmetros da água estão corretos. Se tudo estiver dentro dos parâmetros e caso tenha o aquário densamente plantado, então pode ir em frente e adicionar uma fauna algueira como caramujos red ranhorn ou ampulárias. Passadas 2-3 semanas, e se tudo está a seguir o rumo certo, então sim, pode adicionar os restantes peixes. Seria boa ideia ir adicionando peixes em pequenas quantidades ao longo das próximas semanas.
10) FERTILIZAÇÃO
Nesse tipo de aquário, em regra a fertilização é dispensada. Todavia, caso o aquarista verifique algum indício de deficiência de nutrientes, pode usar fertilização de macro nutrientes (principalmente potássio). Recomenda-se usar doses menores da recomendada (metade) para avaliar o desenvolvimento das plantas
Caso note que as plantas apresentam carências, pode sempre aumentar um pouco a dose. A fertilização líquida nesse tipo de aquário deve ser esporádica, apenas em casos excepcionais. Em regra, as plantas low tech retirarão seus nutrientes do próprio sistema.
11) Manutenção
A manutenção de um aquário low-tech baseia-se em:
•Fertilização reduzida (esporadicamente ou quando as plantas apresentarem deficiência nutricional);
•Podar as plantas para assegurar a estética e incentivar um crescimento vigoroso;
•Aspirar cuidadosamente o substrato a fim de eliminar excessos de detritos;
•Alimentar os peixes todos os dias;
•Realizar TPA (troca parcial de água). Em aquários plantados recomenda-se trocar 30% semanalmente. Com low tech recomendamos intervalos maiores (a cada 15 dias, por exemplo).
É justamente dos detritos que as plantas retirarão seus nutrientes. Todavia, não se deve deixar acumular sujeira, sob o risco de atingir níveis alto de amônia, altamente prejudicial á fauna.
Como podemos ver, é possível criar excelentes montagens usando técnicas low-tech, sendo necessário apenas alguma paciência!
Em geral, plantas low-tech são uma ótima pedida para quem tem pouco tempo para cuidar de um aquário plantado, pois além de algumas terem o crescimento lento, elas não necessitam de tantas podas e ainda são bem resistentes.
Plantas para aquários de baixa manutenção:
Grande Porte:
Gênero Anubias - gigantea; gracilis; hastifolia.
Gênero Aponogeton - bouvianus; elongatus; rigidifolius; undulatus; ulvaceus.
Bolbitis heudelotii.
Cabomba caroliniana.
Gênero Crinum - aquatica; calimistratum; thaianum.
Gênero Cryptocoryne - aponogetifolia; crispatula Balansae; cripatula Balansae Rojo Lucanas; retrospiralis; spiralis.
Gênero Echinodorus - amazonicus; argentinensis; bleheri; major; parviflorus; osiris; sp. Apart; sp. Ozelot Green; sp. Red Special; uruguayenses; X Barthii.
Gênero Hygrophila - corymbosa; difformis; polysperma; polysperma Ceylon; polysperma Rosanerving.
Gênero Najas - guadalupenses; indica.
Gênero Nymphaea - lotus pubences; lotus zankeri.
Gênero Rotala - indica; rotundifolia; rotundifolia Green.
Gênero Vallisneria - americana natans; asiatica; gigantea rubra.
Médio Porte:
Gênero Anubias - afzelli; barteri; barteri angustifolia; barteri calladiifolia; barteri Round Leaf; congensis; glaba; lanceolata.
Gênero Aponogeton - crispus; longiplumulosus.
Gênero Bacopa - caroliniana; monieri.
Cardamine lyrata.
Ceratophyllum demersum.
Gênero Ceratopteris - cornuta; thalictroides.
Gênero Cryptocoryne - walkeri lutea; willisii.
Egeria densa.
Elodea canadenses.
Hydrilla verticillata.
Hydrocleis nymphoides.
Gênero Hydrocotyle - leucocephala; ranunculoides.
Lagarosiphon major.
Limnophila sessiliflora.
Gênero Ludwigia - mullertii; repens.
Gênero Microsorum - pteropus Filipino; pteropus Narrow Leaf; pteropus Needle Leaf; pteropus Red; pteropus undulata; pteropus Windelov.
Myriophyllum aquaticum.
Vallisneria tortifolia.
Pequeno Porte:
Gênero Anubias - barteri Coffefolia; barteri Marble; barteri Nana; barteri Nana Gold; barteri Nana Petit; barteri Nana Narrow Leaf.
Gênero Cryptocoryne - affinis; beckttii; beckttii Petchi; wendtii Mi oya; wendtii Tropica.
Helanthium tenellum.
Lilaeopsis braziliensis.
Microsorum pteropus .
Sagittaria subulata.
Musgos:
Aegagropila linae.
Gênero Fissidens - fontanus; sp. Singapure: zippelianus.
Fontinalis antipyretica.
Isopterygium sp.
Monosolenium tenerum.
Ricardia chamedryfolia.
Gênero Taxiphyllum - alternans; barbieri; sp. Flame Moss; sp. Giant Moss; sp. Green Sock Moss; sp. Peacock Moss; sp. Spick Moss; sp. String Moss.
Gênero Vesicularia - dubyana; ferriei; montagnei; reticulata.
AQUÁRIO PLANTADO – IWAGUMI
Iwagumi é uma técnica utilizada dentro do universo Nature Aquarium, e atualmente ainda muito pouco conhecida e compreendida.
O Iwagumi, nada mais é que um conjunto de pedras organizadas de acordo princípios estéticos (ponto focal etc...), afim de criar um conjunto harmonioso e equilibrado.
Tem como vários outros aspectos do Nature Aquarium, seu princípio baseado na observação da natureza, respeitando as leis naturais que compõem qualquer paisagem.
Sintonia do conjunto: As rochas precisam ter o mesmo padrão, cor e textura . Pedras de padrões diferentes causam desarmonia.
Equilíbrio: Na natureza as pedras tendem naturalmente a estar bem apoiadas no solo. isso cria uma sensação de peso e firmeza que será notada no conjunto. Por isso evite inclinações acentuadas.
Proporcionalidade: utilize uma combinação de pedras de vários tamanhos, para a criação do seu layout. Observe a natureza, grandes pedras, apoiadas em pedras menores e pequenos pedregulhos em volta.
Uma vez tendo em mente estes princípios podemos nos voltar a elaboração do layout posicionando as pedras, mas até aqui temos mais alguns princípios a seguir.
Devemos iniciar o Iwagumi com seu elemento principal, que será o ponto focal do conjunto, geralmente o maior elemento da composição. A Pedra Principal disposta no ponto focal do aquário, este ponto é facilmente determinado dividindo-se o comprimento do aquário por 2,618, o resultado desta divisão será o ponto onde deveremos posicionar o elemento principal. A forma como esta pedra é posicionada, assim como a sua inclinação, definem muito do que será o layout. O Conjunto é balanceado por duas pedras laterais, a primeira grande Pedra Lateral deve ser posicionada em oposição a pedra principal, complementando a segunda Pedra Lateral que dará balanceamento compondo uma tríade com as outras duas pedras. Para finalizar a composição são usadas duas outras pedras menores, as Pedras que dão suporte as pedras laterais, criando assim um tom natural.
Estes são os princípios básicos, lembrando sempre que a criatividade do aquarista é que vai definir o sucesso e a beleza da montagem. E é assim que nasce um Iwagumi, pois todos os arranjos seguem os mesmos princípios básicos.

Fotografias, vídeos, fotos e textos sob Licença Creative Commons.
Para utilização é necessária autorização prévia via E-Mail.
Leovan Dielle
Responsável Técnico – AquárioTop
“SEU PEIXE COMO NA NATUREZA”
Podemos definir com “Plantado” um aquário onde a preocupação principal do aquarista é proporcionar um ambiente voltado para o crescimento e desenvolvimento de plantas aquáticas saudáveis, onde os equipamentos e parâmetros físico-químicos levam sempre em consideração este objetivo básico, crescimento das plantas . Apesar disso, qualquer “aquário plantado” pode e deve manter as mais variadas espécies de peixes, desde que observemos se o hábito alimentar é compatível, se não são “herbívoros” e que consequentemente possam comer todas as mudas do aquário.
Podemos eleger os “Tetras” como os principais candidatos a povoar um aquário plantado, mas outros peixes tais como os, apistogramas, acarás,kribensis, Ciprinodontídeos, como comedor de alga chinês, Flying Fox, Labeo bicolor, frenatus, etc...também são excelentes escolhas.
O Aquarismo plantado tem inúmeras variações, e estilos entre os quais citamos:
HOLANDÊS: Neste estilo se observa a preocupação especial quanto à saúde das plantas, levando em consideração as necessidades nutricionais, montando o ”layout” agrupando-as por grupos, como por exemplo: Plantas que necessitam de muita luz, plantas de áreas sombrias, plantas com crescimento rápido, plantas que suportam a ausência de injeção de CO2 etc...Caracteriza-se por uma quantidade incrivelmente grande de plantas com crescimento luxuriante, onde não existe grande preocupação com o hardscape.
NATURE AQUARIUM – AQUAPAISAGISMO:
Este estilo foi desenvolvido pelo aquapaisagista japonês Takachi Amano, e tem nele a principal referencia mundial, atualmente existem vários concursos nacionais e internacionais em que são premiadas as mais belas montagens, levando em consideração as proporções do layout e a criatividade do aquarista. Neste estilo o aquapaisagista procura trazer para o aquário pequenas porções da natureza.
IWAGUME: Podemos definir este estilo, como sendo a combinação de plantas e rochas, onde o layout é cuidadosamente composto por rochas de diversos tamanhos, formas e cores. O aquarista deve eleger a rocha central como ponto de partida e posteriormente colocar rochas menores para compor o esquema. Geralmente são utilizadas para compor o “iwagume” plantas carpete que adornam as rochas valorizando seu desenho e suas cores. Neste estilo também é de suma importância à utilização de substratos férteis e bons equipamentos de filtragem e injeção de CO2.
PREOCUPAÇÕES TÉCNICAS:
Iluminação: Certamente este é o fator mais importante, é onde se cometem os principais erros que levam a morte das plantas, o ditado “se o aquário está claro, é por que está bom” está absolutamente errado. Devemos sempre observar as necessidades das plantas principalmente a quantidade de “lumens” e a duração do “foto período”. Lembrem-se nossos olhos não conseguem medir a quantidade necessária para o bom desenvolvimento das plantas, consulte sempre o seu lojista de confiança que poderá ajuda-lo a encontrar o equilíbrio para seu aquário.
Devemos ter em conta que as plantas dependem, para crescerem, de um tipo de radiação que as lâmpadas comuns não emitem. Além disso, as lâmpadas fluorescentes comuns tipo luz do dia ou econômicas emitem radiações em comprimento de onda que favorecem o crescimento de algas indesejáveis.
Apesar de ser um tópico à parte, a filtração influencia diretamente na iluminação e consequentemente no fator de crescimento de suas plantas, tendo em vista o fato de o coeficiente de radiação que chega até a planta ser dependente de quão cristalina ela seja, uma vez que durante a penetração na água a luz sofre refração, sendo que pode variar de acordo com sua transparência, profundidade, tipo de luz emitida pela lâmpada etc...
FILTRAGEM: Existem vários modelos de filtro disponíveis, interno, hang-on ou do tipo canister. Filtro Canister é o modelo mais indicado para os aquários plantados não agitam demais a água havendo menos troca gasosa, eliminando menos Co2. Os canister possuem maior espaço para armazenamento de mídias filtrantes que em qualquer outro sistema. O ideal nos preocuparmos principalmente com a filtragem biológica e deixando em segundo plano a química, eliminando-se o uso de carvão. Se necessário usar algum tipo de resina filtrante. Os filtros fluidizados possuem uma mídia biológica extremamente eficaz, possuem uma área de superfície ampliada para fixação das bactérias nitrificantes, , mantém a água transparente e reduzem a níveis indetectáveis o nitrito e amônia.
AQUECIMENTO Podemos utilizar qualquer tipo de termostato, de boa qualidade preferencialmente os completamente submersíveis. A temperatura pode ser mantida na faixa de 25 a 28 graus Celsius. Variações de temperatura são prejudiciais para as plantas interferem em seu metabolismo, e causa doença nos peixes.
NUTRIENTES Devemos sempre utilizar substratos férteis de qualidade, que não liberam nutrientes na coluna de água. Existem vários tipos, alguns substratos requerem o uso de uma camada inerte para que fiquem isolados da coluna de água, no fundo do aquário, apenas as raízes das plantas retiram o necessário. Outro tipo de substrato que tem sido amplamente divulgado são os podem ficar diretamente em contato com a água, visto que não existe risco de liberação de nutrientes e proliferação de algas.
OBS: veja artigo específico sobre nutrição líquida para aquários plantados.
INJEÇÃO CO2: Este sistema é composto por um cilindro pressurizado com uma válvula de regulagem fina, um difusor para misturá-lo na água, conta-bolhas para medir aproximadamente a quantidade de Co2 que sai do cilindro e uma válvula solenóide ligada a um termostato, fechando a injeção de Co2 o gás durante a noite, e um Indicador de Co2, que nada mais é do que um teste que altera sua cor de acordo com a quantidade de Co2 presente na água, e permite que saibamos o nível ideal.
AQUÁRIOS PLANTADOS DE BAIXA MANUTENÇÃO "AQUÁRIOS LOW TECH"
1) INTRODUÇÃO
Ao pensarmos em aquários plantados, logo nos vem à mente belos layouts, com paisagismo milimetricamente planejado, um belo carpete na frente e plantas estrategicamente dispostas no meio e no fundo, dando um colorido todo especial ao ambiente em que são inseridos.
Muitas vezes o preço para se ter esse belo aquário, implica em equipamentos sofisticados que se resumem em iluminação forte, com lâmpadas especiais, injeção de gás carbônico, substrato fértil de qualidade e filtragem potente. Isso sem contar na manutenção com podas constantes, fertilização líquida e nas sagradas trocas parcial de água semanais. Enfim, exige-se certa dose de dedicação do aquarista.
Todavia, um novo conceito de aquarismo plantado tem se demonstrado bastante interessante. São os aquários montados com plantas menos exigentes nos quesitos iluminação e fertilização. Além disso, usa-se plantas de crescimento mais lento, o que evita a necessidade de podas constantes.
Tais aquários são classificados como "low tech" ou de baixa manutenção. Tal conceito é o inverso dos chamados aquários "high tech".
Podemos definir um aquário low-tech como o que não possuiu adição de gás carbônico iluminação intensa e o substrato não precisa ser necessariamente fértil. Os aquários "low tech" podem ser sustentados por processos biológicos naturais para fornecer às plantas os nutrientes necessários.
Tais aquários são de manutenção mais simples, pois dispensam:
- podas constantes: as plantas são de crescimento lento.
- fertilização: pode-se até dispensar substrato fértil. Fertilização líquida, só se o aquarista desejar e mesmo assim esporadicamente.
- poucos problemas com algas
- menor gasto com energia elétrica, devido a não necessidade de forte iluminação.
2) NUTRIENTES
A inexistência de injeção de CO2 somada á eventual ausência de substrato fértil, implica em um crescimento mais lento das plantas e, consequentemente a taxa de absorção de nutrientes pelas plantas também é minimizada. A maioria das plantas "low tech" conseguirão sobreviver com os resíduos dos peixes e restos de ração. Todavia, essa relação entre nutrientes e desenvolvimento das plantas pode encontrar defasagem em longo prazo. Diante desse quadro, revela-se conveniente acrescentar micro e macro nutrientes em pequenas quantidades a cada 10 dias em média. Existem no mercado diversos fertilizantes líquidos que exercerão esse papel com eficiência. A observação do aquarista é o melhor indicador da necessidade de acrescentar ou não algum fertilizante líquido.
Em aquários low tech com substrato fértil, a adição de fertilizantes líquidos pode ser dispensada ou minimizada.
3)ILUMINAÇÃO:
A iluminação de um aquário plantado deve ser dimensionada levando em consideração o sistema como um todo. As plantas são pouco exigentes nesse quesito. Além disso, não há nutrientes "sobrando" na água. Dessa forma, a iluminação deve ser moderada, de forma a evitar que sobre espaço para a proliferação de algas. Algo em torno de 0,2 a 0,5 watts por litro é o suficiente.
4) SUBSTRATO
O substrato pode ser inerte apenas, ou seja, cascalho de rio ou areia de filtro de piscina. O importante é que sejam neutros. O uso de substrato fértil é opcional, mas pode ser usado, principalmente se houver uma quantidade de plantas maior no aquário. A colocação de substrato fértil exigirá maior atenção para o risco de surgimento de algas. Uma alternativa para quem quer acrescentar substrato fértil com a opção de retirá-lo quando desejar, é usar o sistema de vasos. Corte garrafas pet na base, na altura que for mais conveniente. Coloque substrato fértil e cubra com areia. Coloque a planta nesse vaso improvisado e enterre no aquário.
5) FILTRAGEM
Deve ser dimensionada de acordo com os peixes que vão ser mantidos no aquário. Como em todo aquário plantado, sugerimos especial atenção na filtragem biológica. O mais importante é usar filtros com grande capacidade de armazenamento de mídias. O uso de cerâmicas de qualidade ajuda nesse quesito. Opte por vidro sintetizado ao invés de cerâmicas tradicionais. A filtragem química pode ser abolida, pois, caso existente, poderá absorverá nutrientes importantes para as plantas. Se ainda assim desejar fazê-la, use o Seachem purigen no lugar do carvão.
6) ESCOLHENDO AS PLANTAS
Esse é o ponto fundamental para o sucesso desse tipo de aquário. A opção deve ser baseada em plantas pouco exigentes no quesito iluminação e CO2. Se não houver substrato fértil, também se deve optar por plantas que dispensam um solo altamente nutrido.
Isso não significa pouca opção de plantas. Pelo contrário, existem diversas espécies de plantas hidrófilas e aquáticas que se encaixam nessa configuração.
Essa seção foi criada justamente para oferecer plantas para aquaristas que não possuem o mínimo exigido para um aquário plantado, mas pretendem usufruir da beleza representada por uma flora aquática bem dimensionada e da qualidade de água proporcionada.
7) Plantar
Este passo é o mais importante num aquário low-tech. É necessário plantar densamente o aquário, tão densamente que quando visto de cima, apenas seja possível ver 10-15% do substrato.
Devemos ter pelo menos 50% de plantas de crescimento rápido. Estas irão ajudar a absorver os nutrientes na coluna de água e ajudar no seu ciclo. À medida que as plantas de crescimento rápido crescem e se estabelecem, podemos ir alterando-as por outras espécies que desejemos manter. Deve-se sempre manter uma grande quantidade de massa vegetal. Podas drásticas podem levar a surtos de algas devido a uma mudança brusca na quantidade da massa vegetal presente no aquÁRIO.
8) FILTRO
Certifique-se que tem um bom filtro, com vazão adequada (4 a 5 vezes o volume do aquário por hora) e que este permite uma boa circulação de água. Isto ajuda a dispersar os nutrientes uniformemente entre as plantas e evita áreas estagnadas, onde as plantas não recebem nutrientes, definhando e dando origem a algas. Utilize um filtro sem carvão ativado, uma vez que este neutraliza os nutrientes presentes na coluna de água do aquário.
9) PEIXES
Depois de montar o aquário, aguarde entre três ou quatro semanas para ver como este se comporta e para ver como as plantas reagem. Verifique também se os parâmetros da água estão corretos. Se tudo estiver dentro dos parâmetros e caso tenha o aquário densamente plantado, então pode ir em frente e adicionar uma fauna algueira como caramujos red ranhorn ou ampulárias. Passadas 2-3 semanas, e se tudo está a seguir o rumo certo, então sim, pode adicionar os restantes peixes. Seria boa ideia ir adicionando peixes em pequenas quantidades ao longo das próximas semanas.
10) FERTILIZAÇÃO
Nesse tipo de aquário, em regra a fertilização é dispensada. Todavia, caso o aquarista verifique algum indício de deficiência de nutrientes, pode usar fertilização de macro nutrientes (principalmente potássio). Recomenda-se usar doses menores da recomendada (metade) para avaliar o desenvolvimento das plantas
Caso note que as plantas apresentam carências, pode sempre aumentar um pouco a dose. A fertilização líquida nesse tipo de aquário deve ser esporádica, apenas em casos excepcionais. Em regra, as plantas low tech retirarão seus nutrientes do próprio sistema.
11) Manutenção
A manutenção de um aquário low-tech baseia-se em:
•Fertilização reduzida (esporadicamente ou quando as plantas apresentarem deficiência nutricional);
•Podar as plantas para assegurar a estética e incentivar um crescimento vigoroso;
•Aspirar cuidadosamente o substrato a fim de eliminar excessos de detritos;
•Alimentar os peixes todos os dias;
•Realizar TPA (troca parcial de água). Em aquários plantados recomenda-se trocar 30% semanalmente. Com low tech recomendamos intervalos maiores (a cada 15 dias, por exemplo).
É justamente dos detritos que as plantas retirarão seus nutrientes. Todavia, não se deve deixar acumular sujeira, sob o risco de atingir níveis alto de amônia, altamente prejudicial á fauna.
Como podemos ver, é possível criar excelentes montagens usando técnicas low-tech, sendo necessário apenas alguma paciência!
Em geral, plantas low-tech são uma ótima pedida para quem tem pouco tempo para cuidar de um aquário plantado, pois além de algumas terem o crescimento lento, elas não necessitam de tantas podas e ainda são bem resistentes.
Plantas para aquários de baixa manutenção:
Grande Porte:
Gênero Anubias - gigantea; gracilis; hastifolia.
Gênero Aponogeton - bouvianus; elongatus; rigidifolius; undulatus; ulvaceus.
Bolbitis heudelotii.
Cabomba caroliniana.
Gênero Crinum - aquatica; calimistratum; thaianum.
Gênero Cryptocoryne - aponogetifolia; crispatula Balansae; cripatula Balansae Rojo Lucanas; retrospiralis; spiralis.
Gênero Echinodorus - amazonicus; argentinensis; bleheri; major; parviflorus; osiris; sp. Apart; sp. Ozelot Green; sp. Red Special; uruguayenses; X Barthii.
Gênero Hygrophila - corymbosa; difformis; polysperma; polysperma Ceylon; polysperma Rosanerving.
Gênero Najas - guadalupenses; indica.
Gênero Nymphaea - lotus pubences; lotus zankeri.
Gênero Rotala - indica; rotundifolia; rotundifolia Green.
Gênero Vallisneria - americana natans; asiatica; gigantea rubra.
Médio Porte:
Gênero Anubias - afzelli; barteri; barteri angustifolia; barteri calladiifolia; barteri Round Leaf; congensis; glaba; lanceolata.
Gênero Aponogeton - crispus; longiplumulosus.
Gênero Bacopa - caroliniana; monieri.
Cardamine lyrata.
Ceratophyllum demersum.
Gênero Ceratopteris - cornuta; thalictroides.
Gênero Cryptocoryne - walkeri lutea; willisii.
Egeria densa.
Elodea canadenses.
Hydrilla verticillata.
Hydrocleis nymphoides.
Gênero Hydrocotyle - leucocephala; ranunculoides.
Lagarosiphon major.
Limnophila sessiliflora.
Gênero Ludwigia - mullertii; repens.
Gênero Microsorum - pteropus Filipino; pteropus Narrow Leaf; pteropus Needle Leaf; pteropus Red; pteropus undulata; pteropus Windelov.
Myriophyllum aquaticum.
Vallisneria tortifolia.
Pequeno Porte:
Gênero Anubias - barteri Coffefolia; barteri Marble; barteri Nana; barteri Nana Gold; barteri Nana Petit; barteri Nana Narrow Leaf.
Gênero Cryptocoryne - affinis; beckttii; beckttii Petchi; wendtii Mi oya; wendtii Tropica.
Helanthium tenellum.
Lilaeopsis braziliensis.
Microsorum pteropus .
Sagittaria subulata.
Musgos:
Aegagropila linae.
Gênero Fissidens - fontanus; sp. Singapure: zippelianus.
Fontinalis antipyretica.
Isopterygium sp.
Monosolenium tenerum.
Ricardia chamedryfolia.
Gênero Taxiphyllum - alternans; barbieri; sp. Flame Moss; sp. Giant Moss; sp. Green Sock Moss; sp. Peacock Moss; sp. Spick Moss; sp. String Moss.
Gênero Vesicularia - dubyana; ferriei; montagnei; reticulata.
AQUÁRIO PLANTADO – IWAGUMI
Iwagumi é uma técnica utilizada dentro do universo Nature Aquarium, e atualmente ainda muito pouco conhecida e compreendida.
O Iwagumi, nada mais é que um conjunto de pedras organizadas de acordo princípios estéticos (ponto focal etc...), afim de criar um conjunto harmonioso e equilibrado.
Tem como vários outros aspectos do Nature Aquarium, seu princípio baseado na observação da natureza, respeitando as leis naturais que compõem qualquer paisagem.
Sintonia do conjunto: As rochas precisam ter o mesmo padrão, cor e textura . Pedras de padrões diferentes causam desarmonia.
Equilíbrio: Na natureza as pedras tendem naturalmente a estar bem apoiadas no solo. isso cria uma sensação de peso e firmeza que será notada no conjunto. Por isso evite inclinações acentuadas.
Proporcionalidade: utilize uma combinação de pedras de vários tamanhos, para a criação do seu layout. Observe a natureza, grandes pedras, apoiadas em pedras menores e pequenos pedregulhos em volta.
Uma vez tendo em mente estes princípios podemos nos voltar a elaboração do layout posicionando as pedras, mas até aqui temos mais alguns princípios a seguir.
Devemos iniciar o Iwagumi com seu elemento principal, que será o ponto focal do conjunto, geralmente o maior elemento da composição. A Pedra Principal disposta no ponto focal do aquário, este ponto é facilmente determinado dividindo-se o comprimento do aquário por 2,618, o resultado desta divisão será o ponto onde deveremos posicionar o elemento principal. A forma como esta pedra é posicionada, assim como a sua inclinação, definem muito do que será o layout. O Conjunto é balanceado por duas pedras laterais, a primeira grande Pedra Lateral deve ser posicionada em oposição a pedra principal, complementando a segunda Pedra Lateral que dará balanceamento compondo uma tríade com as outras duas pedras. Para finalizar a composição são usadas duas outras pedras menores, as Pedras que dão suporte as pedras laterais, criando assim um tom natural.
Estes são os princípios básicos, lembrando sempre que a criatividade do aquarista é que vai definir o sucesso e a beleza da montagem. E é assim que nasce um Iwagumi, pois todos os arranjos seguem os mesmos princípios básicos.

Fotografias, vídeos, fotos e textos sob Licença Creative Commons.
Para utilização é necessária autorização prévia via E-Mail.
Leovan Dielle
Responsável Técnico – AquárioTop
“SEU PEIXE COMO NA NATUREZA”
- Alimentos - Rações Industrializados
- Alimentos Vivos
- Aquapaisagismo
- Aquários com Móvel
- Aquários de vidro
- Corais
- Equipamentos
- Peixes de Água Doce
- Peixes de Água Salgada
- Plantas Artificiais
- Plantas Naturais
- Página Inicial
- AquárioTop - Empresa
- Algas
- Plantados
- Ciclídeos
- Aclimatação
- Acará Disco
- Marinho
- Guppy
- Cascudos
- Fertilização
- Ciclo do Nitrogênio
- Parâmetros da água
- Aquarismo Básico
- Sal Sintético
- Rocha Viva
- Corais
- Filtragem
- Meu Primeiro Aquário
- Meu Primeiro Marinho
- Dicas
- Doenças
- Glossário
- Vídeos - AquárioTop
- Fotos - AquárioTop
- Aquário de Clientes
- Receba Novidades



